quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Culinária de MS




Pacu Assado


Ingredientes :
1 pacu de 3 kg.suco de 2 limõessalpimenta-do-reino a gosto1 pitada de orégano4 colheres de sopa de manteiga4 ovos cozidos2 cebolas médias picadas2 dentes de alho amassados1 xícara de chá de azeitonas descascadas1 xícara de chá de cheiro-verde picado2 xícaras de chá de farinha de mandiocafolhas de alface para decorar.


Modo de Preparo
Peixe: Abra o peixe pela barriga, limpe-o bem e lave-o em água corrente. Coloque-o numa vasilha refratária e funda, tempere-o com suco de limão, sal, pimenta e orégano. Deixe em repouso por pelo menos três horas para pegar bem o tempero.Recheio: Ponha a manteiga em uma panela, junte os ovos cozidos cortados em rodelas, a cebola, o alho, as azeitonas descascadas e o cheiro-verde. Refogue por alguns minutos e acrescente a farinha de mandioca. Mexa bem. Coloque essa farofa dentro da barriga do peixe e costure-a com agulha e linha grossa. Passe bastante manteiga no peixe todo, cubra a vasilha com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido e em potência média. Deixe assar até corar bem. Forre uma travessa com folhas de alface e coloque o peixe sobre elas. Decorre com azeitonas. (tempo de preparo: 2 horas – 6 porções)

Vegetação de MS

Recobrindo 65% do Mato Grosso do Sul, está o cerrado. Em áreas de planície aluvial ocorre o chamado complexo Pantanal, formado por uma combinação de cerrados e campos. A vegetação de campos se faz presente em 5% da área estadual, em pequena porção do município de Campo Grande.Reconhecido como santuário ecológico pela diversidade de espécies faunísticas, também a flora vem a reforçar este ¨título¨ pela imensa variedade existente como: palmeiras, orquídeas, fafeno, taboa, pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis, taníferas, medicinais entre outras.

Clima de MS



As condições climáticas de Mato Grosso do Sul, se assemelham, em grande parte às do resto da região Centro-Oeste do Brasil.Segundo classificação de Koppen, ocorrem em Mato Grosso do Sul dois tipos climáticos:O de maior abrangência na área é o AW (clima tropical úmido com estação chuvosa no verão e seca no inverno) e o CFA (clima mesotérmico úmido sem estiagem) em que a temperatura do mês mais quente é superior a 22ºC, apresentando no mês mais seco uma precipitação superior a 30 mm de chuva. Este último ocorre na parte Sul do Estado.Conforme a classificação dos climas biológicos proposta por Bagnouls & Gaussen, ocorrem no Estado três sub-regiões climáticas: a Termoxeroquimênica atenuada, de ocorrência na região da Bodoquena, na região Centro-Norte do Estado e arredores de Paranaíba, onde as temperaturas médias do mês mais frio estão acima de 20ºC e abaixo de 24ºC, as precipitações anuais chegam a 1.500 mm, e o período seco normalmente é de três meses; a Mesoxeroquimênica modificada, que engloba as regiões Sudoeste, Centro-Sul e Nordeste do Estado, onde as temperaturas médias do mês mais frio são menores que 20ºC e maiores que 18ºC, o período seco estende-se até cinco meses, e a precipitação é regular entre 1.000 mm e 1.700 mm anuais; e a Eumesaxérica, e que incide na região Sul do Estado, onde a curva térmica é sempre positiva, o período seco ausente, apresenta precipitações regulares durante o ano entre 1.400 mm e 1.700 mm, as temperaturas médias do mês mais frio estão entre 14ºC e 15ºC, cujas mínimas absolutas de inverno são baixas, de 4ºC a 6ºC nas invasões polares de inverno.

Características do Solo de MS

Em Mato Grosso do Sul foram identificadas e caracterizadas vinte e cinco classes de solos, com variações na fertilidade natural, as quais são encontradas sob diferentes condições de relevo, erosão, drenagem, vegetação e uso.Os solos de maior ocorrência no Estado são os latossolos, apresentando-se normalmente com textura média e com caráter álico, ocupam basicamente a Bacia do Paraná, estando amplamente distribuídas na porção central do Estado, estendendo-se ao Sul e Nordeste, apresentam grande variação entre as diferentes classes, das quais o Latossolo Vermelho Escuro é o de maior expressividade, seguido do Latossolo Roxo, que se concentra na região da Grande Dourados, e finalmente o Latossolo Vermelho-Amarelo.Na porção Centro-Oeste do Estado, verifica-se a ocorrência disseminada das Areias Quartzosas, que compreendem solos bastante arenosos, bem drenados e com baixa fertilidade natural, encontrados também margeando as Serras de Aquidauana, de Maracaju e do Pantanal, e correspondem à segunda classe de maior expressividade no Estado.Com relação à Bacia do Paraguai, tem-se a ocorrência de solos hidromórficos diversos, com características distintas e que, no entanto, apresentam em comum, normalmente, baixa fertilidade natural, a textura arenosa e principalmente a intensa influência exercida pela água, quer através do transbordamento de corpos d’água, quer da subida do lençol freático à superfície.Na área da Depressão do Pantanal, ocorrem amplamente o Podzol Hidromórfico, Planossolo e Glei Pouco Húmico. Na região periférica à Depressão, ocorrem vários tipos de solos, como o Solonetz Solodizado, localizado a Sudoeste do Estado, margeando em ampla faixa o Rio Paraguai, desde Corumbá até Porto Murtinho, o Regossolo e as Rendizinas. Ocorrem ainda, Brunizém Avermelhado junto as Morrarias e os Vertissolos em manchas de dimensão significativa próximo a Corumbá.Em menor proporção, mas ainda ocorrência significativa, encontram-se na Bacia do Paraná os solos Podzólicos, concentrando-se na região Sul do Estado, e de forma menos expressivas margeando cursos d’água, afluentes do rio Paraná e, ainda na região Nordeste e às margens do rio Paraná, em faixa de largura variável, são encontrados solos aluviais, Gleis Húmicos, Orgânicos, entre outros.